O metaverso entrou, novamente, em pauta em 2021, quando o Facebook — agora chamado Meta — anunciou seus planos para adotar a tecnologia e, quem sabe, revolucionar novamente o modo como nos relacionamos.
E mesmo que seja um conceito aparentemente inofensivo, é preciso saber que existem riscos sobre o metaverso para seus usuários. Sejam riscos financeiros, de privacidade ou, ainda, que envolvem a saúde mental, o metaverso precisa ser tratado com precaução.
Portanto, se você quer saber o que é o metaverso, suas tendências, quais empresas estão apostando na tecnologia e, principalmente, os riscos que ela envolve, não deixe de conferir o conteúdo que preparamos sobre o tema. Boa leitura!
O que é o metaverso?
O metaverso é um conceito de realidade paralela, onde o objetivo é proporcionar a maior imersão possível para o usuário. Apesar de não ser uma ideia nova, já que as primeiras menções surgiram na década de 1980, o termo voltou a ganhar força a partir da empresa Meta — ex-Facebook.
O último grande burburinho sobre o metaverso tinha acontecido no início dos anos 2000, onde o Second Life prometia uma nova realidade para pessoas e empresas interagirem. Apesar de muita curiosidade — e de alguns milhões de dólares gastos por lá —, o conceito não emplacou.
Agora, novamente, temos o metaverso dominando os noticiários e fazendo empresas se moverem. Dessa vez, com o avanço da conectividade e dos dispositivos móveis, além da tecnologia como um todo, poderemos ver — finalmente — a expansão do metaverso além de uma teoria promissora.
Quais são as principais tendências e empresas que investem no metaverso?
As principais tendências apontam que o metaverso será utilizado de forma estratégica para eventos, games e alguns tipos de interações sociais. Com a expansão do trabalho remoto a partir de 2020, é possível pensar alguns momentos de trabalho que se beneficiem desse conceito.
É o caso de reuniões virtuais, apresentações de novos produtos e dos games. Se os trabalhadores não podem estar presentes pelo trabalho à distância, talvez seja uma boa ideia que seus avatares de realidade virtual se “encontrem presencialmente”. Isso dá mais imersão para o encontro e proporciona mais engajamento entre colaboradores.
No caso das apresentações, temos uma ideia parecida. Imagine o lançamento de um novo iPhone, onde a limitação do espaço do evento impede que você esteja no local, assistindo de camarote. Com o seu avatar, esse limite de convidados, possivelmente, não existirá, o que será uma grande chance de presenciar um momento histórico.
Além disso, também temos na indústria dos games uma ótima aplicação do metaverso. Imagine poder jogar seu título preferido em uma nova perspectiva da ação, com você sendo o protagonista e se aventurando — seguramente — no papel do herói do jogo. É um estímulo e tanto, hein?
Marcas dentro do metaverso
Da mesma forma, se temos muitas pessoas se reunindo em uma reunião, evento ou em jogos de videogame, também temos uma grande oportunidade para empresas anunciarem suas marcas e expandirem seus faturamentos com a popularização da tecnologia.
Por isso, já temos um movimento interessante de empresas que investem no metaverso, como a Nike, Itaú, Stella Artois, Vans, Gucci e a Renner, por exemplo. Todas elas, de alguma forma, almejam lucrar com a popularização da realidade virtual em uma “vida paralela”.
Metaverso da Nike desenvolvido em parceria com a Roblox
Agora, se essa aposta vai render frutos, em forma de lucro e visibilidade, só o tempo dirá.
Quais os 5 principais riscos do metaverso para as pessoas?
Apesar de ser um conceito aparentemente inofensivo, existem riscos sobre o metaverso que precisam ser conhecidos. Ainda que exista uma boa adoção de grandes marcas, é preciso se atentar para esses 5 pontos:
1. Riscos de fraudes financeiras, visto que a movimentação de dinheiro será intensa nos primeiros anos de aplicação do metaverso. Com isso, é preciso cuidar dos dados bancários, de cartões de crédito e também das carteiras de criptomoedas, além de outros ativos digitais;
2. Riscos de privacidade, onde o usuário precisará tomar o máximo de cuidado possível para que seus dados, assim como acontece com a internet atual, não caiam nas mãos de indivíduos e/ou empresas indesejados;
3. Riscos de identidade, já que alguns avatares, principalmente de pessoas com mais visibilidade, podem gerar interesse de pessoas com más intenções;
4. Riscos comportamentais e de autoestima, principalmente para pessoas que pretendem usar o metaverso como uma “fuga da realidade”, ou seja, o metaverso pode ser uma rota de fuga ilusória para pessoas que desejam esquecer o problemático mundo real;
5. Riscos de desinformação, visto que um ambiente de massa vai trazer pessoas espalhando desinformação, assim como já acontece em aplicativos como o WhatsApp e Telegram, para obter algum ganho pessoal, causar confusão e/ou manipular o maior número de pessoas possível.
Portanto, ainda que a teoria desse novo mundo virtual prometa uma série de vantagens, é preciso entender que os riscos sobre o metaverso são reais. Assim, vale estar bem preparado para embarcar na tecnologia sem arriscar sua segurança financeira e pessoal.
Então, para os interessados na proposta, vale a pena acompanhar como essa nova investida do metaverso afetará o mundo virtual e, principalmente, o mundo real. Que ela possa ser promissora e benéfica para nós, seres humanos.
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