Aplicação da metodologia OKR: conceito, como fazer e 4 erros para evitar

Escrito por LogAp

Uma metodologia simples para definir objetivos e indicadores que contribui diretamente para a evolução da empresa. Essa é a proposta da metodologia OKR, disseminada pelo Google que, a partir de 1999, adotou a ferramenta para crescimento — o que aconteceu com muito sucesso, como podemos perceber.

Seja para aumentar a clareza, foco, cooperação da equipe, produtividade, entre outros benefícios, a adoção do OKR é bem simples, assim como sua aplicação prática. Para isso, é essencial conhecer como ela pode ajudar as empresas no dia a dia.

Portanto, se você quer saber como fazer a aplicação da metodologia OKR, além de conhecer sua definição e, principalmente, quais erros precisa evitar, não deixe de ler esse artigo até o fim. Boa leitura!

 

O que são OKRs?

Apesar de parecer complexo, em um primeiro momento, o conceito do OKR é bem simples. Basicamente, essa ferramenta é um conjunto de Objetivos e Resultados-Chave (Objectives and Key Results, em inglês).

Os Objetivos (O) dizem onde é preciso chegar. Já os Resultados-Chave (KR) são os indicadores que sinalizam se o caminho está sendo percorrido como planejado inicialmente.

Nesse sentido, uma característica interessante da metodologia é que o Objetivo (O) é representado por uma frase bem descritiva e didática, que mostra o cenário macro onde a empresa quer estar.

Por exemplo, podemos considerar um objetivo de uma empresa de software como “Entregar softwares de alta qualidade e que satisfaçam os clientes”. Simples, não? Essas frases descritivas mostram o que a empresa quer no futuro.

Já os Resultados-Chave são itens mensuráveis e com uma visão mais micro. Assim, eles poderiam ser algo como:

• Aumentar a satisfação do cliente para, pelo menos, uma nota 9 da pesquisa de NPR;

• Reduzir para menos de 50 reclamações realizadas por bugs ou falhas no sistema;

• Aumentar o alcance dos testes para 100% do software entregue;

• Reduzir os cancelamentos de assinatura para menos de 2% no mês.

 

Desse modo, como podemos ver, ao alcançarmos os Resultados-Chave, seja em sua maioria ou totalidade, estamos contribuindo diretamente para o objetivo principal, que é entregar softwares de alta qualidade e que satisfaçam o cliente.

Com isso, temos ações que serão responsáveis para fazer os KRs serem atingidos. Mas esse ponto é responsabilidade da liderança/gestão da empresa.

 

 

Como montar um OKR na prática?

É extremamente simples fazer a implantação da metodologia OKR. Supondo que você entendeu como ele funciona, a partir do tópico anterior, é hora de pegar seu caderno e fazer alguns exercícios para se acostumar com a mecânica.

Primeiro, é importante definir onde é preciso chegar. Para isso, podemos ter um OKR da empresa, mas também podemos definir Objetivos e Resultados-Chave por áreas, desde que os indicadores se comuniquem entre si.

Dito isso, é importante estabelecer uma visão “Top Down“, onde iremos iniciar no objetivo da empresa, que será a principal meta, e avançar para o objetivo de cada área, responsável por contribuir diretamente com o OKR principal.

Vamos deixar um exemplo para tornar a prática mais didática:

• OKR da empresa: Aumentar as receitas recorrentes;

• OKR de marketing: Aumentar a geração de novos leads;

• OKR de vendas: Aumentar a base de clientes;

• OKR de tecnologia: Aumentar a qualidade do software entregue;

• OKR de atendimento: Aumentar a satisfação do cliente.

 

Perceba que apesar de serem objetivos individuais, cada OKR de área conversa diretamente com o OKR da empresa. Ou seja, se eles forem atingidos, a chance das receitas recorrentes aumentarem é bem alta.

Com os objetivos definidos, é hora de definir os Resultados-Chave. Nessa hora, é necessário quantificar o resultado para mostrar como ele irá contribuir com a meta. Por exemplo:

• KR da empresa: 

• Reduzir o churn em 5%;

• Aumentar o ticket médio em 10%.

• KR do marketing:

• Aumentar o alcance das campanhas pagas em 35%;

• Organizar ou participar de 10 eventos no ano.

• KR de vendas:

• Aumentar em 50% as reuniões decisivas com os leads;

• Aumentar a taxa de conversão em 7%.

• KR de tecnologia:

• Reduzir em 50% o volume de reclamação média dos clientes;

• Automatizar os testes para cobrir 100% do sistema.

• KR de atendimento:

• Reduzir o tempo de atendimento médio de 5 minutos para 1 minuto;

• Aumentar o número de canais de suporte de 1 para 5.

 

Então, como podemos ver, os Resultados-Chave são indicadores claros e diretos sobre o que é preciso fazer para que o OKR da área seja atingido. E uma vez que cada OKR de área esteja contemplado, o objetivo empresarial, por consequência, também será.

 

4 erros ao montar o OKR de uma empresa

Mas nem tudo são flores na aplicação da metodologia OKR para empresas. Existem alguns erros que devem ser evitados a qualquer custo, conforme listados a seguir:

1. Usar a metodologia OKR como uma lista de tarefas: lembre-se que o OKR fala de resultados que precisam ser atingidos, e não de coisas que precisam ser feitas. Deixe a lista de tarefas para uma próxima etapa;

2. Criar vários OKRs: ter muitos objetivos vai tirar o foco da equipe e dificultar o atingimento dos resultados, então trabalhe com apenas um objetivo, ainda que existam vários interesses empresariais;

3. Não comunicar os OKRs para os times: de nada adianta definir objetivos e indicadores se nenhum colaborador sabe dele. Transparência e boa comunicação é essencial na aplicação da metodologia OKR;

4. Não medir os resultados: não acompanhar os Resultados-Chave e, consequentemente, esquecer do objetivo principal também não ajudará no plano estabelecido, então é importante ter uma rotina de acompanhamento constante dos números.

 

 

Apesar de ser um conceito simples, o OKR é extremamente poderoso na administração dos resultados. Sendo assim, introduza a metodologia na sua empresa — da forma correta —, siga as nossas recomendações e veja os resultados decolarem.

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