A inovação é um desejo presente na maioria — senão todas — empresas do planeta. Além do sentimento positivo de estar criando algo diferenciado, esse processo também é comercialmente necessário para muitas organizações.

Nesse sentido, temos a inovação aberta e fechada: dois modelos diferentes de conceber um produto ou serviço inovador, mas obtendo resultados semelhantes. Com eles, as companhias podem dedicar recursos para inovar e, com sorte, se destacar no mercado.

Mas você sabe exatamente o que é o conceito de inovação aberta e fechada? Abordamos esse tema no conteúdo, logo abaixo, onde vamos explicar o conceito, diferenças e benefícios de cada modelo. Continue lendo para aprender!

Inovação aberta e fechada: qual a diferença entre elas?

O conceito de inovação aberta e fechada é bem simples, mas com etapas distintas entre si. Por isso, é fundamental entender como as ferramentas podem ser aplicadas na rotina empresarial.

No primeiro caso, da inovação fechada, temos um modelo tradicionalmente aplicado nas companhias, onde todas as etapas inovadoras são realizadas, exclusivamente, no ambiente da empresa.

Ou seja, todas as pesquisas, geração de ideias, construção do produto ou serviço e, eventualmente, o marketing são realizados pelos colaboradores do negócio. Isso possibilita um grande controle em toda a cadeia de inovação.

No segundo caso, da inovação aberta, temos um modelo menos utilizado, mas igualmente eficiente na missão de inovar. Nesse sentido, a inovação aberta faz uso de seu ecossistema empresarial para transformar uma ideia em realidade.

Assim, a inovação aberta faz uso de pesquisadores, universidades, hackathons, startups parceiras e profissionais especializados em determinado tema para otimizar seu processo de inovação e, com isso, conquistar bons resultados.

É importante enfatizar que não existe um modelo melhor do que o outro, pois ele é adequado para as empresas conforme as características e necessidades das mesmas. Dito isso, vamos entender os benefícios de cada modalidade.

Principais benefícios da inovação fechada

Os benefícios da inovação fechada são valiosos e atendem as organizações que precisam de mais gestão sobre o seu trabalho. Com isso, elas conseguem obter as seguintes vantagens:

• Controle total sobre o processo de inovação;

• Diminuição significativa das falhas para as tarefas realizadas;

• Ausência de dependência de conhecimento externo, o que pode ser um fator limitante durante a inovação;

• Possibilidade de exclusividade no processo de inovação, onde os produtos/serviços podem trazer uma imensa vantagem competitiva;

• Redução de vazamentos dos projetos para o mercado.

Em resumo, as empresas que ditam o ritmo do mercado e, tradicionalmente, estabelecem altos padrões de qualidade, vão apostar na inovação fechada, pois ela vai ajudar a manter o nível de competitividade alto, bem como os lucros decorrentes das vendas.

Nesse caso, podemos listar empresas como a Amazon, Apple e Google — gigantes do mercado mundial — que lideram os rankings de organizações inovadoras e atuantes no modelo fechado em seus projetos.

Principais benefícios da inovação aberta

Os benefícios da inovação aberta também são extremamente valiosos e eficazes em seu propósito. Apesar de não ficar restrito à companhia, o potencial da inovação aberta é extremamente alto por apostar em um amplo ecossistema de parceiros capacitados.

Com isso, a modalidade obtém as seguintes vantagens:

• Mais velocidade no processo de inovação, pois envolve recursos vindos de várias áreas, internas e externas;

• Mais variedade de ideias, visto que existe uma grande diversidade de pessoas trabalhando em um determinado tema;

• Maior capacidade de aprendizagem, dado o número de diferentes mentes envolvidas no trabalho;

• Mais facilidade na captação de recursos, visto que o projeto envolve outros interessados nos projetos.

Desse modo, como podemos ver acima, a inovação aberta também possibilita a concepção de produtos e serviços de altíssima qualidade, ainda que seja um modelo destinado para poucas organizações.

Como exemplo, podemos citar o Cubo, do Itaú, que foi concebido para ser um centro tecnológico para toda a América Latina. Nele, a ideia é criar um espaço único que conecta empreendedores, investidores, universidades, profissionais e aceleradoras de startups.

Outro exemplo interessante é a Fast Dating, da Tecnisa, cujo objetivo é encontrar startups e empresas parceiras que possam criar e atender oportunidades no setor da construção civil. E isso acontece por meio de encontros periódicos de empresas interessadas em inovação.

No fim, o que importa é inovar

Seja com inovação aberta ou fechada, temos um cenário onde as empresas podem utilizar seus melhores recursos para criar produtos e serviços diferenciados, que facilitem as tarefas e, na medida do possível, transformem o mundo.

Para isso, podem apostar no modelo fechado (mais comercial) e o aberto (ainda comercial, mas destinado ao fortalecimento de um grupo heterogêneo de negócios). Ainda, dependendo do caso, é possível misturar os dois sistemas para potencializar os resultados e extrair o máximo da inovação.

Então, no fim das contas, é importante que as empresas dediquem esforços para inovar regularmente, criando mais competitividade no mercado e proporcionando a evolução da sociedade como um todo.

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