Dicionário de programação: 33 termos da área que você precisa conhecer

Dicionário de programação: 33 termos da área que você precisa conhecer

Escrito por LogAp

Se você está embarcando em uma jornada para se tornar um desenvolvedor de software, está prestes a mergulhar em um reino de criatividade, resolução de problemas e muita inovação tecnológica. 

No entanto, como em qualquer campo, o desenvolvimento de software tem sua própria linguagem e conjunto de conceitos essenciais que podem parecer confusos para os iniciantes.

Por isso, criamos esse artigo para explorar os termos fundamentais que formam a base da área de programação. Assim você poderá expandir seu vocabulário e aprofundar seu conhecimento à medida que evolui como dev. Vamos lá?

Dicionário de programação: 33 termos explicados

  1. Algoritmo: um conjunto ordenado de instruções que descreve uma solução para um problema. Exemplo: um algoritmo que lê os dados de dois números e executa a soma deles.
  2. Linguagem de Programação: um conjunto de regras e símbolos usados para escrever programas de computador. Exemplos incluem Python, Java, C++ e JavaScript.
  3. Variável: um espaço na memória usado para armazenar valores, como números, texto ou objetos. As variáveis têm nomes e tipos de dados associados, como palavras, números e operadores booleanos.
  4. Função: um bloco de código que executa uma tarefa específica e pode ser chamado várias vezes em um programa. Funções tornam o código mais organizado e reutilizável.
  5. Estrutura de Controle: instruções que determinam a ordem em que as operações são executadas em um programa, como condicionais (if, else) e loops (for, while).
  6. Array: uma estrutura de dados que armazena uma coleção de elementos do mesmo tipo. Os elementos em um array são acessados por meio de um índice.
  7. Objeto: uma instância de uma classe em programação orientada a objetos. Os objetos têm atributos e métodos que definem seu comportamento.
  8. Compilação: é o processo de tradução de código-fonte em linguagem de máquina ou bytecode, que pode ser executado por um computador.
  9. Depuração: é o processo de identificar e corrigir erros em um programa. Isso geralmente envolve o uso de ferramentas e técnicas para rastrear e analisar o código.
  10. IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado): um conjunto de ferramentas que facilitam a escrita, depuração e teste de código. Exemplos incluem o Visual Studio Code e o IntelliJ IDEA.
  11. API (Interface de Programação de Aplicativos): um conjunto de regras e protocolos que permite que diferentes softwares se comuniquem entre si. É usado para acessar recursos e funcionalidades de outros programas.
  12. Biblioteca: Um conjunto de funções e classes predefinidas que podem ser reutilizadas em um programa. Bibliotecas facilitam a implementação de tarefas comuns.
  13. Git: um sistema de controle de versão usado para rastrear alterações no código-fonte. É amplamente utilizado para colaboração e gerenciamento de projetos.
  14. MVC (Model-View-Controller): um padrão de arquitetura de software que separa uma aplicação em três componentes principais: o modelo (dados), a visualização (interface do usuário) e o controlador (lógica de controle).
  15. HTML (Hypertext Markup Language): uma linguagem de marcação usada para criar páginas da web. Define a estrutura e o conteúdo das páginas.
  16. CSS (Cascading Style Sheets): uma linguagem usada para estilizar páginas da web, controlando a aparência e o layout dos elementos HTML.
  17. SQL (Structured Query Language): uma linguagem de programação usada para gerenciar e consultar bancos de dados relacionais. É usado para recuperar, inserir, atualizar e excluir dados.
  18. Framework: um conjunto de bibliotecas, ferramentas e diretrizes que simplificam o desenvolvimento de software. Exemplos incluem o Vue (para desenvolvimento web front-end) e o TensorFlow (para aprendizado de máquina).
  19. API REST: um estilo arquitetural para projetar serviços da web que se baseia em princípios como recursos, URIs e métodos HTTP para criar interfaces de comunicação entre sistemas.
  20. Recursão: um conceito em que uma função chama a si mesma para resolver um problema, frequentemente usado em algoritmos e estruturas de dados.
  21. Integração Contínua (CI) e Entrega Contínua (CD): práticas de desenvolvimento de software que automatizam a construção, teste e implantação de código para garantir a entrega rápida e confiável de software.
  22. Método Ágil: uma abordagem de desenvolvimento de software que enfatiza a colaboração, a entrega incremental e a adaptação às mudanças ao longo do tempo. Exemplos incluem Scrum e Kanban.
  23. Protocolo: um conjunto de regras para a comunicação entre dispositivos ou sistemas em uma rede, como HTTP (para a web) e SMTP (para e-mail).
  24. CLI (Interface de Linha de Comando): uma interface de usuário baseada em texto que permite aos usuários interagir com um computador por meio de comandos de texto.
  25. Dependência: um módulo, biblioteca ou pacote externo que um programa utiliza para funcionar corretamente. As dependências são gerenciadas por gerenciadores de pacotes, como npm e pip.
  26. Herança e Polimorfismo: conceitos fundamentais em programação orientada a objetos, onde a herança permite que uma classe herde propriedades e métodos de outra, enquanto o polimorfismo permite que objetos de diferentes classes sejam tratados de maneira uniforme.
  27. Estrutura de Dados: uma maneira de organizar e armazenar dados em um programa, como arrays, listas ligadas, árvores e grafos.
  28. Compilador vs. Interpretador: um compilador traduz o código-fonte para código de máquina antes da execução, enquanto um interpretador traduz e executa o código linha a linha.
  29. Desenvolvimento Front-end vs. Back-end: o desenvolvimento front-end lida com a interface do usuário e a interação do usuário, enquanto o desenvolvimento back-end se concentra na lógica do servidor e no gerenciamento de dados.
  30. Open Source (Código Aberto): software cujo código-fonte está disponível publicamente e pode ser modificado e distribuído por qualquer pessoa.
  31. Arquitetura de Microsserviços: uma abordagem de design de software em que um aplicativo é dividido em componentes independentes, chamados microsserviços, que se comunicam por meio de APIs.
  32. Teste Unitário e Teste de Integração: práticas de teste de software que verificam individualmente as partes do código (teste unitário) e a interação entre essas partes (teste de integração).
  33. Framework de Testes (por exemplo, JUnit, Selenium): conjuntos de bibliotecas e ferramentas que facilitam a criação e execução de testes automatizados.

Obviamente que o mundo da programação não é limitado apenas por esses termos. No entanto, os 33 itens que trouxemos representam boa parte dos itens básicos que você, desenvolvedor, precisa saber.

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