Descubra a importância da segurança em APIs, além de 12 boas práticas e os melhores testes para aplicar nesse item tão importante para os sistemas atuais.

Segurança em API: 12 boas práticas e os melhores testes para aplicar

Escrito por LogAp

Na era digital, onde a conectividade é a espinha dorsal dos serviços online, a segurança das APIs torna-se um pilar fundamental. À medida que informações sensíveis trafegam entre aplicativos e sistemas, a necessidade de proteger essas interfaces de programação de aplicações é essencial. 

Por isso, criamos esse artigo para falarmos da importância da segurança em APIs, trazendo também 12 boas práticas e os principais testes que podem ser realizados para garantir a segurança desses recursos.

Ficou interessado? Continue lendo até o final!

Qual é a importância de ter uma API segura?

A segurança de uma API é de importância crítica em um cenário digital cada vez mais interconectado. Ela garante a proteção contra acessos não autorizados, preservando a privacidade dos dados transmitidos e armazenados. 

Ao implementar práticas robustas de autenticação e autorização, a API assegura que apenas usuários autenticados tenham permissão para acessar e manipular recursos específicos. 

Além disso, ela também desempenha um papel fundamental na prevenção de ataques de injeção maliciosa de dados e assegura a integridade dos dados durante todo o processo de comunicação.

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12 boas práticas de segurança em APIs

Agora que você entendeu a importância da segurança de uma API, é hora de entender as boas práticas. Leve em conta a realidade do sistema que você está desenvolvendo e aplique os pontos que fizerem sentido. 

Vamos conhecer 13 boas práticas:

1. Autenticação forte

Exija autenticação robusta, como o uso de tokens de acesso com OAuth, para verificar a identidade do usuário ou do sistema que acessa a API.

2. Autorização Granular

Implemente um sistema de autorização que conceda permissões específicas com base nos papéis do usuário, garantindo acesso apenas ao necessário.

3. HTTPS (SSL/TLS)

Utilize o protocolo HTTPS para criptografar os dados transmitidos entre clientes e servidores, protegendo contra interceptação de dados durante a comunicação.

4. Validação de Entrada

Valide e trate todas as entradas de dados para prevenir ataques de injeção, como SQL Injection ou Cross-Site Scripting (XSS). Isso é importante para garantir que as informações recebidas são legítimas e não irão prejudicar o sistema.

5. Limitação de solicitações

Implemente limites para evitar ataques de força bruta e garantir que a API não seja explorada por solicitações excessivas em um curto período. O sistema deve conduzir as solicitações em massa de forma adequada para não ser comprometido.

6. Monitoramento contínuo

Estabeleça sistemas de monitoramento para identificar atividades suspeitas, permitindo uma resposta rápida a possíveis ameaças. Mesmo que não seja uma API crítica, essa boa prática vai ajudar e desenvolver uma mentalidade em relação à segurança.

7. Logs detalhados

Mantenha registros detalhados de todas as transações e atividades na API para fins de auditoria e investigação em caso de incidentes de segurança. Os logs, de forma geral, fornecem informações úteis para qualquer sistema.

8. Token Expiração e atualização

Defina períodos de validade para tokens de acesso e implemente processos de renovação para manter um ambiente seguro mesmo em casos de perda ou comprometimento de tokens.

9. Segurança nas mensagens

Utilize criptografia nas mensagens, principalmente quando há troca de dados sensíveis, para proteger as informações durante a transmissão. Mesmo que elas sejam interceptadas, os dados não serão revelados.

10. Proteção contra DDoS

Implemente medidas de proteção contra ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) para garantir que a API permaneça disponível mesmo sob carga excessiva. Como esse é um dos ataques mais comuns, é preciso garantir que a API dará conta do recado.

11. Atualizações e patches

Mantenha a API e todos os componentes de software atualizados com as últimas correções de segurança, garantindo a proteção contra vulnerabilidades conhecidas. Isso deve ser feito regularmente e, para os casos mais críticos, assim que forem descobertos.

12. Revisão regular de segurança

Por último, defina revisões periódicas de segurança, incluindo testes de penetração, para identificar e corrigir potenciais vulnerabilidades. De forma preferencial, aposte em especialistas para garantir que este tópico esteja bem coberto.

Com essas boas práticas, sua API estará bem mais segura para os desenvolvedores, mas também para os usuários do sistemas que estão com informações armazenadas neles. 

Porém, para que isso seja possível, é importante estressar os testes de segurança das APIs. Falaremos mais no próximo tópico.

Teste de segurança em API: conheça os principais itens

Os testes de segurança garantem que as informações enviadas ou recebidas pelas APIs não serão acessadas por usuários não autorizados. Além disso, elas também garantem que não serão comprometidas e chegarão íntegras ao destino.

Existem, ainda, outros tipos de teste de segurança em API. Vamos conhecer os tipos e detalhes dos principais testes existentes:

  • Testes de Injeção: identificam vulnerabilidades de injeção, como SQL injection, NoSQL injection e LDAP injection, onde um invasor tenta injetar comandos maliciosos nos dados transmitidos para explorar falhas nos sistemas;
  • Testes de autenticação e autorização: avaliam a eficácia dos mecanismos de autenticação e autorização da API, verificando se apenas usuários autorizados têm acesso aos recursos apropriados;
  • Testes de DDoS (Denial of Service): avaliam a resistência da API a ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) para garantir que a API permaneça operacional mesmo sob uma carga excessiva de solicitações consecutivas;
  • Testes de sensibilidade a dados: verificam como a API lida com dados sensíveis, garantindo que a informação confidencial seja tratada e protegida adequadamente.
  • Testes de integridade de dados: verificam os mecanismos que garantem a integridade dos dados durante a transmissão e armazenamento, evitando manipulações maliciosas;
  • Testes de validação de entrada: avaliação da robustez da validação de entrada para garantir que dados incorretos ou maliciosos sejam devidamente tratados e que não causem vulnerabilidades;
  • Testes de Segurança da Camada de Transporte (TLS/SSL): garantem a implementação correta do protocolo TLS/SSL para garantir a segurança da comunicação entre clientes e servidores, protegendo os dados transmitidos;
  • Testes de logs: avaliam a eficácia dos logs de auditoria para identificar e rastrear atividades suspeitas, auxiliando na resposta a incidentes de segurança.

É importante ressaltar que estes são apenas os testes mais importantes em uma API. Mas, dependendo da robustez e criticidade da mesma, podem existir testes mais complexos que podem ser feitos.

Como garantir a segurança de uma API?

Ainda que possam surgir raras vulnerabilidades após a aplicação das boas práticas e de toda a suíte de testes que falamos anteriormente, elas devem ser um cenário incomum para a sua API.

Para garantir a segurança da API, os envolvidos precisam estar vigilantes e preocupados com as informações e usuários, trabalhando para que eles não fiquem expostos a qualquer tipo de problema.

Portanto, a garantia de sucesso na segurança da informação passa pelo nível de conhecimento do assunto, mas também pelo compromisso da equipe em tornar a API segura para o sistema.

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