Apesar de já existir há algum tempo, a Internet das Coisas ainda está em plena adoção por consumidores e empresas, que estão explorando o conceito de formas criativas e realmente úteis para o dia a dia.
Com os primeiros usos registrados na década de 1980, a IoT — mesmo antes do termo ter sido explorado — já atraia a atenção dos apaixonados pela tecnologia.
Portanto, se você quer saber o que é Internet das Coisas, sua história, primeiras aplicações e as conquistas até o dia de hoje, continue lendo para entender mais sobre esse fascinante assunto. Boa leitura!
O que é Internet das Coisas (IoT)?
A Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês) é a tecnologia que permite que objetos do dia a dia estejam conectados à internet e troquem dados entre si e com outros dispositivos.
Isso permite que os objetos sejam controlados e monitorados remotamente, o que pode ser útil em muitas aplicações, como a automação residencial, a monitorização de equipamentos industriais, e a gestão eficiente de recursos nas empresas.
A IoT tem sido cada vez mais utilizada em muitas áreas e pode ter um impacto significativo em nossas vidas, pessoais ou profissionais.
Um pouco da história da Internet das Coisas
O termo “Internet das Coisas” foi usado pela primeira vez em 1999 pelo co-fundador da Auto-ID Center, Kevin Ashton. Seu projeto, aplicado em universidades líderes no uso de tecnologia, teve apoio de grandes empresas da época, como Unilever, Xerox e Gillette.
O Auto-ID Center visava desenvolver uma rede global de objetos com identificação automática para permitir que eles pudessem ser rastreados e monitorados de forma eficiente. Isso incluía o desenvolvimento de sensores de radiofrequência (RFID), códigos de barras e outras tecnologias de identificação.
Assim, foi responsável por algumas das principais inovações em tecnologias de identificação automática, incluindo o desenvolvimento de padrões de comunicação para dispositivos RFID, além do estabelecimento de um sistema global de gerenciamento de informações de identificação automática.
Antes do termo IoT existir…
Apesar do pioneirismo, o conceito da IoT já era utilizado bem antes de 1999. Em meados da década de 1980, uma máquina de Coca-Cola na Universidade Carnegie Mellon foi o primeiro dispositivo a se conectar à internet.
Assim, os programadores podiam verificar o status da máquina usando a web para saber se haveria uma bebida gelada disponível caso decidissem se dirigir até ela.
Também houve casos de varejistas do Reino Unido começaram a experimentar cartões de fidelidade que possuíam um pequeno chip que podia ser usado via rádio. Esse chip permitia que pequenas informações fossem transmitidas sem a necessidade de fios ou de um leitor.
Leia também: Mapeamento de processos industriais: conceito, importância e 9 etapas para fazer na empresa
Evolução ao longo do tempo
Se nos primeiros anos o uso da IoT era extremamente limitado, foi a partir de 2010 que a tecnologia começou a ganhar ainda mais impulso, graças ao aumento da popularidade de dispositivos móveis e o surgimento de novas tecnologias.
Essa necessidade de tornar o hardware mais “inteligente” permitiu a evolução até os dias de hoje, onde a comunicação Bluetooth, Wi-Fi e, recentemente, a rede 5G, permitem milhares de aplicações para a Internet das Coisas.
Com isso, a IoT avançou para muitas outras áreas, como indústria, agricultura e saúde. Seja no uso residencial ou empresarial, a conexão com os dispositivos facilita a vida do ser humano e traz comodidade para muitas tarefas.
No entanto, ainda há muito espaço para a evolução da tecnologia e muitas oportunidades para o seu uso em novas áreas.
Qual é o futuro da IoT?
Como podemos imaginar, o futuro da Internet das Coisas é bastante promissor e a tecnologia tem um grande potencial para mudar significativamente muitas áreas da sociedade.
Algumas das tendências e desenvolvimentos futuros que se esperam na IoT incluem:
- Maior utilização de tecnologias de comunicação de baixa energia: dispositivos IoT consomem muita energia e uma das principais áreas de pesquisa atualmente é a busca por tecnologias de comunicação de baixa energia que possam prolongar a vida útil desses dispositivos.
- Integração ainda maior com a nuvem: a nuvem é um componente essencial da IoT, onde é esperado que a integração entre essas duas tecnologias aumente ainda mais no futuro, permitindo que dispositivos acessem e compartilhem ainda mais dados.
- Maior segurança: a segurança é uma preocupação crescente quando se trata de dispositivos IoT, e é esperado que haja uma maior ênfase na segurança desses dispositivos no futuro. Isso inclui medidas de segurança como criptografia e autenticação.
- Maior integração com a inteligência artificial: A inteligência artificial e a IoT podem ser tecnologias complementares, e é esperado que a IA se torne cada vez mais integrada à IoT no futuro, permitindo que os dispositivos sejam ainda mais inteligentes e capazes de tomar decisões assertivas.
No entanto, essas são apenas algumas das tendências e desenvolvimentos futuros esperados para a IoT. Ela tem um grande potencial para mudar significativamente muitas áreas da sociedade e é esperado que continue a evoluir rapidamente nos próximos anos.
Aproveite também para ler: Internet das Coisas nas empresas: benefícios, exemplos e case de sucesso no mercado