O MVP (Minimum Viable Product) é um conceito extremamente famoso no mundo das startups e empresas de tecnologia. Apesar de ter sido cunhado por Frank Robinson, CEO da SyncDev, foi popularizado pelo livro bestseller “A Startup Enxuta”, de Eric Ries.
Além das origens, é importante saber que essa ferramenta é extremamente importante para organizações inovadoras e preocupadas com o limite de recursos. Assim, o MVP se torna essencial para validar projetos perante o público.
Então, se você quer conhecer mais sobre o conceito, além dos tipos e aplicações da técnica, não deixe de continuar lendo o texto especial que preparamos até o final. Boa leitura!
O que é Mínimo Produto Viável?
O Mínimo Produto Viável, ou MVP, como é mais conhecido, é um conceito para validação de um produto em seu mercado. A partir dele, é possível testar a aceitação do público, bem como validar funcionalidades e características da versão final do projeto.
É importante enfatizar que o MVP não é um projeto pronto para ser vendido. Como falamos inicialmente, ele serve como um teste rápido e barato para empresas, que podem economizar recursos nessa importante etapa..
Assim, após a validação, é possível evoluir o produto para sua versão final — sempre de acordo com o feedback do público. Ainda, esse teste do MVP pode mostrar que o produto não será bem recebido pelo público — e isso evita que a empresa desperdice recursos importantes ao insistir em um projeto com baixa demanda.
Portanto, o MVP é uma importante ferramenta de inovação, seja para produtos físicos ou tecnológicos. Nesse caso, também consideramos o Mínimo Produto Viável para softwares, que “bebe” das mesmas premissas para validar se um sistema terá boa aceitação ou não.
Tipos de Mínimo Produto Viável
Ainda que seja um conceito simples, existem vários tipos de MVP no ecossistema de startups e tecnologia. Vamos conhecer os 5 principais, logo abaixo:
1. MVP Concierge
O MVP Concierge é um dos modelos mais enxutos para validar um produto no mercado. Ele consiste em construção individual e manual do projeto, que pode ser feita pelo próprio empreendedor em pouquíssimo tempo.
No caso de um sistema, nem mesmo é necessário usar programação para validar a ideia. Uma apresentação, diagrama ou ferramentas de “No code”, como o Notion, Coda, Airtable ou Zapier, por exemplo, podem ajudar na criação do protótipo.
2. MVP Funcional
O MVP Funcional é um passo além na hora de validar uma ideia no mercado. Nesse tipo de Mínimo Produto Viável já são utilizadas automações e algumas programações para deixar o projeto mais encorpado.
No entanto, essa etapa não é recomendada logo no início, pois ela já pode utilizar recursos importantes da empresa. Então, a ideia é começar pelo MVP Concierge e avançar para a versão funcional quando for o momento certo.
3. MVP Mágico de OZ
O Mínimo Produto Viável para softwares é chamado MVP Mágico de OZ, onde a validação consiste em apresentar um protótipo funcional do sistema. Assim, o usuário poderá visualizar um pouco da interface e algumas funcionalidades do produto.
Outro ponto importante no MVP mágico de OZ é que ele não precisa, necessariamente, ser programado. As funções do sistema podem ser executadas manualmente, como demonstração. Assim, não é preciso ter um programador para validar um projeto de software.
4. MVP Protótipo
O MVP Protótipo é um dos tipos mais avançados — quando falamos de validação de produtos — e, geralmente, é destinado para produtos físicos.
Nesse caso, o projeto é construído normalmente e validado diretamente pelos usuários finais, que podem testar exaustivamente cada funcionalidade. Um exemplo recente foi a Alexa, assistente de voz da Amazon, enviada para grupos de pessoas no Brasil, para que sua versão em português fosse devidamente avaliada.
Um fato curioso, para o MVP Protótipo, é que as versões de teste ganham um status acima do normal, visto que são as primeiras versões de um eventual produto de sucesso. É comum que esses itens sejam vendidos em sites de leilões por preços altíssimos por serem extremamente raros e históricos.
5. MVP Duplo
Por último, temos o MVP Duplo, que consiste na validação de dois produtos com pequenas diferenças entre si. Na prática, o conceito funciona como um teste A/B, onde a versão com melhor aceitação do mercado resultará no produto final.
É claro que as duas versões podem falhar, mas, no geral, o MVP Duplo ajuda na economia de recursos de forma assertiva e importante para boa parte das empresas.
Como a LogAp aplica o MVP no desenvolvimento de softwares sob medida
O Mínimo Produto Viável para softwares é uma rotina aqui na LogAp. A partir desse conceito, e de seus tipos disponíveis, fazemos a validação rápida de sistemas e ideias inovadoras para os nossos clientes.
Assim, conseguimos um feedback rápido e preciso do comportamento do mercado perante o projeto, o que nos garante uma confiabilidade maior, bem como uma economia de recursos financeiros para o cliente. Então, se a sua empresa tem alguma ideia de projeto para validar, não deixe de conversar com a nossa equipe. Será um prazer aplicar os conceitos de MVP de software para validar sua aceitação no mercado.